“Orgasmo Feminino”

Yoni é uma palavra do sânscrito, idioma ancestral do Nepal e da Índia, e quer dizer “passagem divina”, “lugar de nascimento”, “fonte de vida”, “templo sagrado” e, ainda, o órgão sexual feminino. É considerado igualmente um símbolo de Shákti, a deusa indiana suprema. No Tantra, conjunto de escrituras com uma série de condutas para viver bem e aproveitar a sexualidade de maneira plena, a massagem Yoni é direcionada 100% à vulva. São toques e movimentos suaves que produzem sensações diferentes das vivenciadas no sexo tradicional e que fazem um bem danado à autoestima, além de abrirem o caminho para orgasmos poderosos

Para que serve? A Yoni não é só um tipo de masturbação “turbinada”. É uma maneira de alcançar o prazer , sim, mas principalmente uma fonte de autoconhecimento para a mulher. Segundo o Tantra, a energia corporal é análoga à energia sexual. Por isso, a Yoni pode movimentar a energia Kundalini, que fica na base da coluna, perto do períneo, e propagá-la por todo o corpo. Tão potente quanto a técnica do pompoarismo, essa massagem melhora o tônus muscular da região genital, a irrigação sanguínea, facilita o orgasmo, melhora a lubrificação vaginal, libera endorfinas e alivia os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). Ela é tida ainda como um processo de cura para mulheres.

Como funciona? A mulher pode praticá-la sozinha, na intimidade, ou pedir para o parceiro fazer. O importante é ter um conhecimento prévio e profundo da anatomia feminina para saber direitinho onde tocar. Por essa razão, os especialistas também recomendam que a mulher experimente primeiro a sós. As regras básicas da Yoni é realizar os movimentos de baixo para cima e de dentro para fora, deixando o clitóris sempre para o final. Para começar, faça uma pinça com seus dedos, usando seu polegar no lado de fora de um dos grandes lábios e a lateral do indicador na parte interna dele. Os movimentos são leves, mas com uma pressão que seja possível sentir.

Quanto tempo dura? Não há indicação de tempo específico, mas é bom dedicar pelo menos uns 10 minutos em cada estímulo. A única recomendação é a de que não se tenha pressa por resultado nem alta expectativa pelo orgasmo. Foco no caminho – fortalecimento da consciência de toda a região – e não na linha de chegada

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